Freitag, 18. März 2011

Arbeiterproteste auch im Kraftwerk Santo Antonio

Als Folge des Arbeitskonfliktes mit der Firma Camargo Côrrea am Kraftwerk Jirau bekunden nun auch die 15.000 Arbeiter im 120 km entfernten Kraftwerk Santo Antônio ihre Unzufriedenheit und schlossen sich den Protesten an. Am Freitag (18.3.) legten sie die Arbeit nieder. Auch sie klagen über Verletzungen des Arbeitsrechts. Die Betreibergesellschaft Consórcio Construtor Santo Antônio (CCSA) wird vom Bauriesen Norberto Odebrecht angeführt. Offensichtlich fehlt auch diesem Konsortium das nötige Geld. Um größere Unruhen zu vermeiden und die Situation zu beruhigen stimmte CCSA der Arbeitsniederlegung zu. Gemeinsam mit Gewerkschaftsvertretern sollen Lösugnen gefunden werden.

Camargo Corrêa und Odebracht sind jene großen Baufirmen, die auch das Kraftwerk Belo Monte realisieren sollen. Die Kosten für Belo Monte - ursprünglich von der Regierung mit R$ 19 Mrd festgelegt - werden offiziell bereits mit R$ 30 Mrd angegeben. Über den daraus resultierenden Strompreis herrscht allerdings Schweigen.

Ob man aus diesen Missständen am Rio Madeira lernt und für Belo Monte, das noch katastrophaler werden könnte, nach sinnvolen Alternativen der Energieproduktion und -effizienz sucht, ist derzeit nicht abzusehen.




Picasa-Fotoalbum zum Kraftwerk Santo Antonio

Rondoniaovivo.com, 22.3.2011
Proximidade do dissídio coletivo é motivo da paralisação das obras da UHE de Santo Antônio - FOTOS
Na manhã do dia 22 de março, em Porto Velho/RO, a direção da CCSA (Consórcio Construtor Santo Antônio) decidiu suspender as atividades no canteiro de obras da futura usina hidrelétrica, que junto com as obras da UHE de Jirau são as principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Segundo a direção da CCSA não há prazo para o retorno das atividades, tendo em vista que a direção aguardará o resultado das negociações sindicais.

IHU, 20.3.2011
Trabalhadores de Santo Antônio aderem à paralisação das obras
Após conflitos entre os trabalhadores da usina de Jirau, no Rio Madeira (RO), foi a vez dos funcionários da outra usina que está sendo construída no mesmo rio, Santo Antonio, começarem uma mobilização: na manhã desta sexta-feira (18) eles também abandonaram seus postos de trabalho e paralisaram as obras da usina hidrelétrica. Segundo os jornais regionais, os trabalhadores estão insatisfeitos com os salários.

Agência Brasil, 18.3.2011
Obras da Hidrelétrica Santo Antônio também param depois da depredação na Usina Jirau
Brasília - As obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no Rio Madeira (RO) foram paralisadas hoje (18) por causa dos protestos de trabalhadores da Usina Jirau, que também está sendo construída no Rio Madeira, a 120 quilômetros de distância. Segundo o consórcio responsável pela construção de Santo Antônio, a paralisação é preventiva e a visa garantir a segurança e o bem estar dos trabalhadores. “As atividades serão retomadas assim que houver a normalização do ambiente na região”, diz o comunicado do Consórcio Construtor Santo Antônio, responsável pela obra e liderado pela Construtora Norberto Odebrecht.


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