Samstag, 5. Mai 2012

Abgeordnetenkommission bestätigt schlechtere Arbeitsbedingungen beim Bau von Belo Monte


Nach dem Besuch auf den Baustellen das Wasserkraftwerks Belo Monte bestätigt Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), Vorsitzender des Ausschusses für Arbeit, öffentlichen Dienst und Verwaltung der Abgeordnetenkammer, dass die Arbeiter von Belo Monte schlechtere Bedingungen haben als jene auf anderen Kraftwerksbauten. Er sprach sich für eine Gleichbehandlung der Arbeitnehmer auf den derzeit größten Wasserkraftwerksbauten Brasiliens aus: Belo Monte am Rio Xingu (PA) und Santo Antônio sowie Jirau am Rio Madeira (RO).

Die seit 23.4. streikenden Arbeiter von Belo Monte fordern eine Erhöhung des Verpflegungszuschusses von derzeit R$ 95 auf R$ 300 sowie eine Reduzierung des Intervalls für Heimaturlaube von 6 auf 3 Monate. Auf den Baustellen von Santo Antônio und Jirau beträgt der Urlaubsintervall bereits 90 Tage und für Einkäufe auf den lokalen Märkten bekommen die Arbeiter dort zusätzlich R$ 270.

"Das Konsortium muss mit den Arbeitern verhandeln und auf ihre Forderungen eingehen. Solche Unterschiede sind nicht angebracht. Es handelt sich zwar um verschiedene Konsortien, aber die Bauaufträge sind gleich", argumentierte der Abgeordnete. Ihm zufolge dürfte es auch deshalb keine so großen Abweichungen geben, weil viele Arbeiter von einer Baustelle zur andern migrieren.

In den kommenden Tagen wollen sich die Parlamentarier mit diesem Anliegen an die Minister für Bergbau und Energie, Edison Lobão und für Arbeit, Brizola Neto, wenden. "Die Regierung muss in einer derartigen Situation als Berater und Mediator bei Verhandlungen auftreten und für die Gleichbehandlung auf den Baustellen sorgen", fügte er hinzu.

Agência Brasil, 5.5.2012
Comissão do Trabalho da Câmara quer tratamento igual para operários de grandes hidrelétricas
Depois de uma visita ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte em Altamira (PA), o presidente da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Sebastião Bala Rocha (PDT-AP) vai defender tratamento igualitário aos trabalhadores das três maiores hidrelétricas que estão sendo construídas no país atualmente: Belo Monte, no Rio Xingu, Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (PA).

As principais reivindicações dos operários de Belo Monte, que ficaram em greve por dez dias, são o aumento do vale-refeição de R$ 95 para R$ 300 e a redução do intervalo entre as baixadas - as folgas que os trabalhadores têm para visitar suas famílias nos estados de origem - de 180 para 90 dias. Nas usinas Santo Antônio e Jirau, o intervalo entre as visitas é 90 dias e a cesta básica, que consiste em crédito para compras em mercados, é R$ 270.

“O consórcio precisa negociar com os trabalhadores porque não é adequado dar tratamento diferenciado; embora sejam consórcios diferentes, são empreendimentos da mesma natureza”, argumentou o deputado. Segundo ele, não pode haver distorções tão grandes, até porque muitos trabalhadores migram de uma obra para outra.

Nos próximos dias, os parlamentares pretendem levar essas questões para discussão com os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e do Trabalho, Brizola Neto. “O Poder Público tem que estar como conciliador, como intermediador dessas negociações para buscar o tratamento igualitário em todos os empreendimentos", acrescentou.